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Eu precisei parar – e talvez você também precise

  • Foto do escritor: Milene Rodrigues
    Milene Rodrigues
  • 6 de mai.
  • 3 min de leitura

Vivemos em uma era em que parar soa como fracasso. A cultura da produtividade, do “fazer mais”, do “dar conta de tudo”, nos empurra para uma maratona interminável. No entanto, chega um momento em que o corpo fala, a mente grita e a alma sussurra: você está indo rápido demais. Foi nesse ponto que eu precisei parar. E talvez, se você estiver lendo isso com o coração apertado, você também precise.

O Barulho de Fora e de Dentro

Estamos imersos em uma avalanche de informações. Notícias, notificações, conteúdos, opiniões – tudo nos chega o tempo todo, como ondas que não cessam. E, ao mesmo tempo, uma confusão de pensamentos cresce dentro da mente: cobranças, comparações, preocupações.

É o cenário perfeito para a exaustão emocional. Burnout, ansiedade, sentimentos de inadequação, início de depressão... Eles não chegam de uma vez. São como um desgaste diário, silencioso, que um dia explode. E quando explode, nos sentimos perdidos.

O Peso de Não Saber Mais Quem Somos

Quando estamos sempre ocupados, não há tempo para nos ouvir. Começamos a viver no automático, desconectados de quem somos, do que sentimos, do que realmente queremos. Começamos a nos perder.

E o mais cruel? Muitas vezes, nem percebemos. Apenas sentimos um cansaço inexplicável, uma vontade de desaparecer por um tempo, um choro contido, uma irritação constante. É o corpo tentando dizer: algo não vai bem.


Parar Não é Desistir

Parar é um ato de coragem. É dizer: Eu me respeito. Eu preciso respirar. Eu preciso me reencontrar. Foi isso que fiz. Parei para ouvir meu corpo, meus sentimentos, minha história. E nesse silêncio desconfortável, comecei a me lembrar de quem eu era.

Talvez você esteja aí, se sentindo sobrecarregado, sem energia, lutando contra pensamentos confusos. Talvez tudo pareça demais. E talvez, como eu, você também precise parar. Não para sempre, mas por tempo suficiente para se reencontrar.

Atividade Reflexiva

Pegue papel e caneta. Encontre um lugar silencioso. Respire fundo. E responda:

  1. O que está me cansando além do normal?

  2. Quais sinais meu corpo tem me dado ultimamente?

  3. Quando foi a última vez que me senti bem comigo mesmo?

  4. O que me fazia sentir vivo e parei de fazer?

  5. Se eu pudesse pausar tudo por uma semana, o que eu faria com esse tempo?

Esse exercício não trará respostas mágicas, mas pode ser um começo.

Indicações de Apoio

  • Livro: “O Essencialismo”, de Greg McKeown – sobre o poder de focar no que importa.

  • Livro: “Quando Nietzsche Chorou”, de Irvin D. Yalom – um mergulho em crises existenciais.

  • Podcast: “Mamilos” – episódios sobre saúde mental, autocuidado e sociedade.

  • Canal no YouTube: “Psiquiatra Daniel Barros” – explicações claras sobre transtornos mentais.

  • Aplicativo: Meditopia ou Insight Timer – para práticas de meditação e reconexão.

Você Não Está Sozinho

Se você sente que não consegue sair disso sozinho, procure ajuda. Terapia não é fraqueza. É autocuidado, é amor próprio. Às vezes, o primeiro passo para voltar a si é justamente admitir que não está tudo bem.

Parar não é fracasso. É estratégia de sobrevivência.

E quando você voltar – mais leve, mais consciente, mais você – perceberá que esse tempo não foi uma pausa da vida, mas um reencontro com ela.

Se este texto te tocou de alguma forma, compartilhe com alguém que também pode estar precisando de uma pausa. 🌿


o melhor que eu vi

  1. Esse vídeo vai te inspirar a criar uma rotina criativa.

  2. Amando acompanhar e me inspirar na Samia criando a vida dos sonhos.

  3. Sobre autenticidade e sua essência.

  4. Se você sente que precisa de um reset na vida.


Recadinho extra

Vou retornar aos poucos com a frequência de postagens, porém permaneceremos com as datas de terça e quinta. Pretendo trazer um pouco mais do lado da escrita e leitura da minha vida, assim como outros hobbies.

O que você achou da nossa vigésima terceira edição? Vou ficar muito feliz em saber sua opnião e sugestões.

Pode me mandar um e-mail (cotidianasperspectivas@gmail.com) ou me chamar no @cotidianasperspectivas, vai ser incrível te ter por lá.


Por hoje é só, até mais pessoal.


 
 
 

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